domingo, dezembro 27, 2020

26 de Janeiro de 2013. Convidado: Brazão Mazula


Ele é Conselheiro de Estado do Governo moçambicano, ex-presidente da Comissão Nacional de eleições, professor e ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane. A sua vida em missões católicas marca-lhe o passado e o presente. Assistiu à queda de um regime e ao nascimento de uma nova Nação, que a certa altura hostilizou os seus próprios missionários. Hoje ele é escutado dos dois lados da luta política moçambicana, Frelimo e Renamo. Um caminho com muitas memórias, partilhadas nesta entrevista.

terça-feira, fevereiro 26, 2013

Ciro de Sousa, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador




Aos 93 anos ainda dá consultas. Um médico muito especial, que nasceu em Angola e andou pela Guiné, de onde saíu por discordâncias com o General Spínola. Um homem com histórias de quase um século. Ainda hoje, muitos são os que foram seus doentes e que não esquecem o médico que nunca tomou comprimidos.

Roberto Chichorro nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador




Um dos maiores nomes da arte moçambicana. Um homem que cedo veio para Portugal, andou pela Europa e continua a pintar e recordar as cores da sua infância. Uma conversa por entre pessoas, locais, partidas e chegadas.

quarta-feira, fevereiro 06, 2013

Jaime Kandjongo nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

02 de Fevereiro de 2013, convidado: Jaime Kandjongo Simplício













Um angolano que mal teve tempo para conhecer a sua terra. Foi trazido para Portugal criança. Não mais viu a mãe e o pai só ao fim de quase 30 anos. FOi criado longe da sua Caála mas guarda muitas memórias que conserva como tesouros de um passado. Jaime ainda recorda os ensinamentos sábios da mãe a cada dia que passa. Uma conversa cheia de emoções, até aos tempos em que era "o preto do Sátão", que todos queriam visitar pela raridade de ver um angolano no interior de Portugal

Brazão Mazula nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

26 de Janeiro de 2013. Convidado:Brazão Mazula













Ele é Conselheiro de Estado do Governo moçambicano, ex-presidente da Comissão Nacional de eleições, professor e ex-reitor da Universidade Eduardo Mondlane. A sua vida em missões católicas marca-lhe o passado e o presente. Assistiu à queda de um regime e ao nascimento de uma nova Nação, que a certa altura hostilizou os seus próprios missionários. Hoje ele é escutado dos dois lados da luta política moçambicana, Frelimo e Renamo. Um caminho com muitas memórias, partilhadas nesta entrevista.

Orlando Morais Silva, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador




Orlando é a terceira geração de uma família de Caconda. Fala sete dialectos angolanos. Já passou os oitenta mas mantém uma força rara. Deixou Angola e começou de novo. Francisco Sá Carneiro foi uma das pessoas que o ajudou. Foi o impulsionador do que é hoje Alfragide e o seu primeiro presidente da Junta. Em África era técnico cervejeiro, mas depois fez de tudo, tornou-se o "rei do bife" e tem hoje um restaurante. Nunca esqueçe Angola, uma terra que lhe ensinou a fazer de tudo e poder hoje afirmar que não tem medo de nada. Uma lição e uma conversa surpreendente.

terça-feira, janeiro 15, 2013

José Reis nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

12 de Janeiro de 2013  Convidado: José Acácio Reis  (ouvir)













Ele estudou para regente agrícola,no Tchinvinguiro, mas nunca chegou a exercer. Hoje dedica-se à restauração e gere um restaurante chamado Barra do Kuanza, em Lisboa, que espelha um pouco da sua vida e das memórias por terras africanas. De Luanda a SIlva Porto, o mau comportamento na escola sempre o levou a caminhos diferentes. O seu sonho eram os carros, já que a família geria uma casa de automóveis em Luanda.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

Carlos Barradas nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

05 de Janeiro de 2013  Convidado: Carlos Barradas (ouvir)













Cedo habituou-se a brincar com os desenhos e a descobrir as histórias dos livros de banda desenhada. A vida trouxe-o de África para Portugal, onde depois se entregou às belas artes e ao design . Expôs os seus quadros, participou em revistas e jornais, mais tarde entrou para a RTP onde criou alguns dos genéricos de programas que todos nós vimos. Angola será sempre uma memória muito querida.

terça-feira, dezembro 18, 2012

Vum-Vum Kamusasadi nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

15 de Dezembro de 2012  Convidado: Vum-Vum Kamusasadi (ouvir)












O seu nome verdadeiro é Manuel Rosário das Neves. Um homem das canções que aos 8 anos ganha o concurso Cazumbi, do produtor Luis Montez. Participou em inúmeros programas de rádio nos anos 60. Foi o primeiro negro a cantar na boite Tamar, em Luanda e o primeiro a ser contratado para uma revista à portuguesa em Lisboa.No entanto acabou por nunca subir ao palco por se ter recusado a cantar musica portuguesa. Viveu em Espanha, desfilou, foi para a Alemanha e gravou disco. Uma vida de aventuras para descobrir.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Joost De Raeymaeker, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador


01 de Dezembro de 2012. Joost De Raeymaeker















Um belga que deixou o seu país para vir para Portugal, que se casa com uma angolana que vivia no Porto e que começa a viajar para Cabo Verde, Angola e Moçambique. Apaixonou-se por África e fez aquele que é o primeiro guia de viagens sobre Angola escrito em português, no pós-independência. 
    O que foi preciso para aqui chegar é o que partilha nesta entrevista por terras africanas

Maria Eduarda Ferronha, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador


24 de Novembro de 2012. Convidada:  Maria Eduarda Bento Alves Ferronha.













Uma filha de Angola que cedo começou a lutar pelos direitos cívicos. Nasceu do amor de um engenheiro agrónomo português, de Caminha, e uma africana das terras do Curoca, Porto Alexandre. A maior parte da vida esteve em Sá-da Bandeira e Luanda. Cresceu num meio estudantil com vários nacionalistas africanos. Foi vigiada pela Pide. Cumpriu o sonho de estudar medicina e tornar-se enfermeira. No hospital de Luanda assistiu a muitas mortes. Em plena guerra entre os partidos angolanos, combateu o racismo da guerra, que separava os feridos nas macas. Uma vida longa e cheia de memórias.

quinta-feira, novembro 22, 2012

Mario Gama nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador


17 de Novembro de 2012  Convidado: Mário Gama (ouvir)














Mário Gama, uma história surpreendente. Um angolano que era cabo especialista no Uíge quando foi confrontado com o 25 de Abril. O destino supreendeu-o e pouco depois vê a sua assinatura nos acordos de transferência do poder de Portugal para Angola. Torna-se num dos homens que iria assumir responsabilidades na força aérea angolana. Fez tropa em Moçambique e desde então sempre foi um protegido do general Kaúlza de Arriaga, que sempre o protegeu ao longo da vida. Mais tarde abandonou as Forças Armadas de Angola. Hoje é um homem de negócios porque, diz, "não podia bombardear cidades onde poderiam viver familiares meus". Curiosamente foi a música que lhe facilitou a vida. Canta e até gravou um disco com a Orquestra Filarmónica de Cuba.

Henrique Calvão, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

10 de Novembro de 2012  Convidado: Henrique Calvão (ouvir)












O militar que chefiou uma das mais polémicas operações secretas da guerra colonial: Mar Verde. Um homem da confiança do antigo regime que acabou a aconselhar os capitães de 
Abril no dia da revolução. Um comandante da Marinha que assume ter mandado sabotar um navio que levava armas para as ex-colónias africanas. O mais condecorado militar da marinha portuguesa participou no fracassado Golpe de Estado de 11 de março de 1975. Fez parte de uma lista de homens a abater no pós-25 de Abril. Fez parte do MDLP, de António Spínola. Refugiou-se em Espanha e no Brasil onde teve uma mina de esmeraldas. Uma conversa de revelações da história.
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quarta-feira, novembro 07, 2012

Dulce Maria Cardoso, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador















Nasceu em Trás- os - Montes, na mesma cama onde haviam nascido a mãe e a avó. Tem pena de não se lembrar da viagem no Vera Cruz para Angola. Da infância guarda a sombra generosa de uma mangueira que existia no quintal, o mar e o espaço que lhe moldou a alma. Regressou a Portugal na ponte aérea de 1975. Licenciou-se em Direito, escreveu argumentos para cinema, gastou tempo em inutilidades. Também escreveu contos. Tem fé, uma família, um punhado de amigos. Os seus romances estão editados em França, Brasil, Argentina, Espanha, Itália e Holanda. Em Julho de 2009 recebeu o prémio da União Europeia para a Literatura.

domingo, outubro 28, 2012

Maria Rueff, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

27 de Outubro de 2012  Convidado: Maria Rueff (ouvir)












Maria de Deus Rueff de Saro Negrão, nasceu em Moçambique. Numa conversa cheia de emoções, alegrias e tristezas, ela fala dos difíceis tempos quando os seus pais retornaram a Portugal. O sofrimento do racismo contra os brancos que vinham de Africa; os meninos que na escola estavam proibidos de brincar com a pequena Rueff apenas porque era retornada. O regresso a Moçambique devolveu-lhe memórias e lágrimas. Hoje, como grande actriz que é, representa o papel de uma mulher que veio de África. Ironias e destinos numa conversa com a pessoa que se esconde para lá da figura pública

Henrique Dias, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador














Ele começou a ouvir falar de África pela boca dos pais, que lhe contavam histórias de países distantes e que mais tarde viriam a fazer parte do seu imaginário. A maior parte do tempo viveu em Portugal, mas Angola e Moçambique entraram na sua vida e dela não vão sair. Hoje é guionista e escreve textos para nomes como Herman José, Maria Rueff e tantos outros humoristas nacionais. Sempre que pode vai a Moçambique, terra cujas memórias não o deixam esquecer terras africanas.

Maria Manuel Vilanova nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

















Uma mulher dedicada às artes e ao teatro, mãe da actriz Margarida Vilanova, sempre viveu sem grandes angústias em relação á terra que a viu nascer, mas o seu regresso à beira acordou antigas memórias. Trabalhou na embaixada portuguesa em Maputo. Hoje procura sempre motivos para poder regressar a Moçambique.

domingo, outubro 14, 2012

Fernando Seixas nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador


6 de Outubro de 2012  Convidado: Fernando Seixas (ouvir)






















Em Novo Redondo, Angola, poucos serão os que lá viveram que não se lembrem da família Seixas. Eles criaram um pequeno império por terras angolanas. Foram para África há mais de 100 anos, mas a historia da família recua mais de 500 anos. Fernando Seixas foi um dos membros desta família que mais tarde foi para Novo Redondo mas que desde logo não mais conseguiu deixar de a ela ficar ligado. Após a independência, o governo de Angola pediu-lhes para regressarem e assumirem as terras do Sumbe. Uma conversa única sobre a epopeia de uma família por terras africanas

Cremilda Cardoso, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

29 de Setembro de 2012  Convidado: Cremilda Cardoso (ouvir)














Nasceu em Luanda mas as suas origens estão nos Açores e Lisboa. A certa altura deixou o seu país para se estabelecer na Africa do Sul. Nunca esqueceu a vida de Angola. Refugiou-se na pintura e partilha memórias das terras do sul de Angola.

Ana Pinto Soares, nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

22 de Setembro de 2012  Convidado: Ana Pinto Soares (ouvir)


A minha convidada de hoje tem a sua vida marcada por África e por uma parte muito específica desse continente, a Gorongosa. O pai dela, hoje com 95 anos, é um dos responsáveis pela existência deste parque natural de Moçambique, pois nos anos 40 apoiou e assistiu à criação da Gorongosa. Ele era o comandante Pinto Soares, da polícia da Beira. Ana Pinto Soares viveu tudo isto e recorda as memórias, algumas delas partilhadas por um dos capitães de Abril, que acontece ser o seu irmão. Uma conversa plena de história.

sábado, setembro 22, 2012

António Lobato nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador


15 de Setembro de 2012  Convidado: António Lobato (ouvir)













António Lobato é o militar português que mais tempo esteve prisioneiro de um movimento de libertação na guerra colonial. Durante sete anos e meio esteve preso às mãos do PAIGC na Guiné Conacry. O sonho dele sempre foram os aviões, que em Portugal lhe sobrevoavam a cabeça a caminho de Lisboa. Apanhado pela guerra, chegou À Guiné e nem avião tinha para pilotar. Esteve à espera que viesse o primeiro e ajudou a montá-lo. Mas um acidente obriga-o a aterrar em território hostil. Sobreviveu aos maus tratos e foi preso, até que o Estado Português, numa missão clandestina e ilegal chamada Mar Verde, invade território estrangeiro e retira-o de Conacry. Viu a morte de perto, mas nunca pode esquecer o sonho de voar. Foi recebido como um herói mas não podia contar a verdade. Uma viagem pela história colonial.

domingo, setembro 16, 2012

Margarida Pereira Muller nas Memórias Africanas




Margarida Pereira tem duas grandes paixões. Uma é a cozinha e a culinária e a outra são os contos. A este propósito ela acaba de editar uma obra sobre os contos tradicionais de Angola. África é outra das constantes na sua vida. Nasceu em Moçambique e veio para Portugal para um colégio interno. Foram as histórias que a mãe lhe contava em África que a ajudaram a superar a solidão e a saudade de terras africanas.

João Santos Fernandes nas Memórias Africanas com Paulo Salvador




Ele nasceu em Lisboa, mas esteve em Moçambique, conviveu com o irmão de Joaquim Chissano, fez parte da Comissão de Extinção da Pide/DGS e integrou o QG da Nato em Bruxelas. Esteve ligado aos serviços de informações secretas. Um coronel que, sabendo mais do que pode contar, revela detalhes da história que por vezes nos escapam e abre alguns dos dossiers secretos de Portugal e África.

António Brito nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

António Brito nasceu no concelho de Tábua, entre as serras do Açor e do Caramulo em 1949, Trepou andaimes, carregou tijolos e cimento nas obras. Mal fez dezoito anos alistou-se na Força Aérea. Ele sonhava com os aviões que o levariam ao céu, mas que acabaram por transportá-lo ao inferno. Por terrras moçambicanas viveu a guerra e recolheu momentos que mais tarde viria a reproduzir nos seus livros. Um chamado “O ceu não pode esperar, outro “Olhos de Caçador” e finalmente “ Sagal”

quinta-feira, julho 26, 2012

Anabela Chipenda nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

Anabela é o exemplo do que foi o sofrimento do povo angolano com a guerra civil que se seguiu à independência. Aos cinco anos, longe da mãe, incia uma dramática fuga pelo mato angolano para escapar à guerra. Ela e irmã gémea e a avó. Foi maltratada, escorraçada por outras crianças pelo simples facto de ser mulata, ter tido um pai branco. Andaram vários anos em fuga. Para sobreviver chegou a comer pele de batuqes, morcegos, larvas e insectos. Assistiu aos massacres, escapou dos massacres, quer da Unita quer do MPLA. Por várias vezes achou que ia morrer.Felizmente sobreviveu e aceitou partilhar as suas memórias africanas.


segunda-feira, julho 16, 2012

Mário Beja Santos nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

14 de Julho de 2012. Convidado: Beja Santos (ouvir)
Quantas vezes não o vimos, há muitos anos, a falar sobre os direitos dos consumidores. Na RTP apresentou os programas "10 Milhões de Consumidores” e “Come e Cala”. A sua vida ficou fortemente marcada por África e pela Guiné, onde esteve a cumprir serviço militar.
Ele esteve colocado na Guiné numa comissão militar e essa experiência acaabaria por marcá-lo para sempre. Sobre esses anos já escreveu vários livros, “Viagem do Tangomau”, “Adeus até ao meu regresso”, “ Diários da Guiné 1969-1970”, "Mulher Grande", entre outros. Será que a guerra nos leva aos nossos limites ou ensina a ultrapassá-los? Ambas as coisas, diz Beja Santos. As memórias do que morreram junto de si, dos preconceitos no teatro de guerra, do regresso a Portugal, de tudo se fala numa conversa em que se recua aos tempos em que, criança, brincava com caixões...histórias por desvendarsua memória de Angola é lido com grande emoção. Uma conversa com surpresas e sentimentos

quarta-feira, julho 11, 2012

Nicolau Santos nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

07 de Julho de 2012. Convidado:Nicolau Santos(ouvir)

H
oje ele é um dos mais respeitados jornalistas portugueses, pertence à direcção do Expresso. Mas Nicolau é um kamundongo que cresceu nas ruas de Luanda. Desde adolescente que escrevia poemas, mas só quase 40 anos depois é que os passou a livro. Já lá vão duas obras, a última das quais "Sabor a Pitanga num país que não existe". As guerras partidária
s em 75 empurram-no para fora de Angola. As ilusões deram lugar a uma outra realidade com que aprendeu a viver. Hoje pensa e sente Angola, mas de consciência plena de que aquele sabor de Pitanga, já não existe. Um inesquecível poema da sua autoria retrata tudo o que representa a sua memória de Angola é lido com grande emoção. Uma conversa com surpresas e sentimentos.

domingo, julho 01, 2012

Bernardino Gonçalves nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

23 de Junho de 2012. Convidado:Bernardino Gonçalves (ouvir)
Um homem que partiu das Beiras para Angola. Seguiu o pai pelo país. Trabalhou na Fazenda.Fez-se médico mas nunca esqueceu os seus tempos de liceu. Ele fez parte da geração de 50 no Salvador Correia, em Luanda. Passadas quase seis décadas resolveu passar a escrito todas as suas memórias desse tempo a que chamou "Crónicas de Trásantonte". Uma conversa ao sabor do tempo.

quinta-feira, junho 21, 2012

Isabel Valadão nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

16 de Junho de 2012. Convidado:ISabel Valadão (ouvir)

Isabel Valadão escreveu dois livros que nos remetem para África e para Angola. Um chama-se "Loanda–Escravas, Donas e Senhoras e agora acaba de lançar um outro chamado "Sombra do Imbondeiro".Para lá dos livros, esconde uma vida e um percurso de venturas e desventuras por Africa e a Europa. Ela nasceu em Paço de Arcos, mas cedo começou a sua aventura pelo mundo.

quarta-feira, junho 13, 2012

José Duarte Jesus nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

9 de Junho de 2012. Convidado:José Duarte Jesus (ouvir)

Um ex-embaixador que deve ter sido dos poucos diplomatas exilados de Portugal enquanto ainda membro do governo. Uma história do tempo de Marcelo Caetano. Ele esteve no Congo, no Zaire e em vários outros países. Ao fim de anos de investigação ele descobriu uma organização secreta, fascista, que operava em Portugal e no Mundo, com o apoio de Salazar, com o intuito de acabar com o comunismo: a Aginter Press. Espiões estrangeiros que tiveram participação em Angola e Moçambique, com suspeitas de envolvimento na morte do líder da Frelimo, Eduardo Mondlane. Confissões e histórias de um homem que mergulhou em África e na sua história.

terça-feira, junho 05, 2012

Vitor Espadinha nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador 02 de Junho de 2012. Convidado: Vitor Espadinha (ouvir)











Vitor Espadinha sempre teve o sonho de ser actor, mas nunca imaginou que África fosse o caminho para tal. Rapaz, foi sozinho para Lourenço Marques onde conheceu o seu pai. Por lá se fez homem, fez tropa, esteve preso. Andou por vários países de África. Para conseguir um emprego fez greve de fome. Em Inglaterra trabalhou para os casinos da Playboy. Nos anos oitenta uma música chamada "Recordar é viver", fez dele uma figura da canção portuguesa. As histórias, as memórias, as lágrimas e os risos, numa conversa à volta de uma vida.

segunda-feira, maio 28, 2012

Fernando Ferreira nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador 26 de Maio de 2012. Convidado: Fernando Ferreira (ouvir)













Fernando Ferreira nasceu em Lourenço Marques e fez-se homem na rádio, em Moçambique. Naquela terra criou amigos e sonhou projectos. Conheceu os reis da rádio e certo dia até teve de ser pianista do eterno Vasco Santana. O seu mundo é feitos de muitas memórias da rádio e das pessoas que em África faziam sonhar os ouvintes. Ainda hoje, mais de 55 anos depois, viaja pelas ondas da telefonia na RDP. Nunca deixou de sonhar com Moçambique.

terça-feira, maio 22, 2012


Bonga nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

19 de Maio de 2012. Convidado:Bonga (ouvir)














José Adelino Barceló de Carvalho é um homem de voz rouca e rasgada. Uma imagem sonora da força africana. Ele foi campeão angolano de atletismo nos 100m, 200m e 400m. Foi sete vezes campeão português de atletismo ao serviço do Sport Lisboa e Benfica. Mas curiosamente a sua maior gloria seria no campo musical. Foi o primeiro músico africano a actuar no Olympia de Paris. A política obrigou-o a fugir de Angola para Portugal e depois para a Holanda. Editou alguns dos mais importantes discos de música africana. Foi ele quem primeiro tornou famosa a música Caminho Longe, depois eternizada por Cesária Évora. Ele gravou até um disco no Vaticano. Uma conversa com Bonga é uma viagem no tempo.

quarta-feira, maio 16, 2012


Dulce Braga nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

12 de Maio de 2012. Convidado:Dulce Braga(ouvir)


Ela nasceu em Nharêa, uma vila da província do Bié. Teve de fugir durante a guerra civil. Recorda as noites dormidas no corredor, longe dos pais, no Kuito. Com a família conseguiram chegar ao Brasil e refazer a vida. Nunca mais falou o que acontecera em Angola. Passados 30 anos começou a contar o que a atormentou durante tantos anos. Este conversa é disso testemunho. Um caminho de sofrimento e incerteza, percorrido por tantos portugueses, angolanos, moçambicanos...É autora do livro Sabor a Moboque. Passou por Lisboa e partilhou estas memórias.

segunda-feira, maio 07, 2012


Armando Duarte nas Memórias Africanas, com Paulo Salvador

28 de Abril de 2012. Convidado:Armando Duarte(ouvir)














Armando Pereira Duarte nasceu em Brejos de Azeitão e fez o percurso que muitos milhares de portugueses foram obrigados a fazer na procura de melhor vida. Ainda adolescente teve de partir, sozinho, a caminho de África. Por lá se fez homem e viu um país em desenvolvimento. Não consegue libertar-se daquela terra e volta após a Independência. Entre cá e lá, ainda hoje trabalha em Luanda.

26 de Janeiro de 2013. Convidado: Brazão Mazula Ele é Conselheiro de Estado do Governo moçambicano, ex-presidente da Comissão Nacional de...